Com o passar do tempo, a contração contínua dos músculos faciais determina a formação de rugas e marcas de expressão indesejáveis. Uma alternativa não-cirúrgica já consagrada para atenuá-las é a Toxina Botulínica. O “Botox”, como ficou popularmente conhecido, revolucionou o tratamento estético da face, ganhando milhares de adeptos e adiando, cada vez mais, as indicações do Facelifting. Rugas da testa, sulcos entre as sobrancelhas e os famosos “pés-de-galinha” passaram a ser suavizados de uma forma reversível e segura.

A Toxina Botulínica tipo A é uma substância tóxica produzida pela bactéria Clostridium botulinum.  Em formato comercial, a toxina bloqueia temporariamente a liberação, pelas células nervosas, da acetilcolina – neurotransmissor responsável pelo acionamento das contrações musculares. Assim, temos a paralisia dos músculos e a eliminação dos sulcos, recuperando-se o aspecto jovial da face. Seus efeitos adversos são raros e as contra-indicações resumem-se a doenças neurológicas, alergia ao produto, gravidez, amamentação e o uso de alguns antibióticos específicos.

O procedimento é realizado no próprio consultório médico, através de injeções com agulhas extremamente finas, sendo praticamente indolor. A aplicação leva cerca de 30 minutos e após o procedimento, o paciente deve evitar atividades físicas por algumas horas. Sauna, piscina e sol também não são recomendados. A paralisia da musculatura ocorre após 48 horas, sendo o efeito máximo obtido em quinze dias. Neste período, retoques para simetrização podem ser necessários. A duração média da paralisia muscular é de cinco a seis meses, quando a toxina pode ser então repetida.

Devido aos seus excelentes resultados, a Toxina Botulínica entrou definitivamente para o arsenal dos cirurgiões plásticos, e hoje, faz parte da rotina dos pacientes que buscam o rejuvenescimento facial.