Tumor de Pele Cirurgia Plástica Dr. Rafael Piteri

Tumor de Pele

A cirurgia reparadora de tumor de pele consiste na remoção parcial ou total de lesões de pele, que pode ser benigno ou maligno.

Os tumores benignos mais comuns são: nevos (pintas), siringomas, quelóides, lipomas, cistos, leiomiomas, neuromas e hemangiomas.

Os tumores malignos mais comuns são: carcinoma basocelular (CBC), carcinoma epidermóide ou espinocelular (CEC) e melanoma.

Indicação

  • Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, nem toda lesão de pele exige retirada cirúrgica ou é um tumor de pele. Isso vai depender de uma avaliação médica, que examina a lesão e oferece ao paciente, os tratamentos não-cirúrgicos e cirúrgicos que podem ser adotados em cada caso.

Tipo de anestesia

  • Existem 2 tipos que são indicadas: local com ou sem sedação e geral.

Tempo de internação

  • Pode variar entre 12 e 24 horas.

Resultado

  • O resultado já é bastante visível após a cirurgia. Existem um inchaço e roxidão que vão reduzir drasticamente após 30 dias. O resultado definitivo pode ser visto após 6 meses, que é o tempo de amadurecimento da cicatriz.

Pós-operatório

  • A cicatrização é tranquila, geralmente ocorre sem problemas.
  • Evitar atividades físicas que forcem o local operado.
  • Realizar as trocas de curativo conforme as recomendações.
  • Fazer uso das medicações prescritas corretamente.
  • Protejer a cicatriz do sol pelo tempo determinado
  • Fazer o acompanhamento com cirurgião para se certificar de que a ferida está cicatrizando corretamente.

Dúvidas frequentes

Não. Nem todo tumor é câncer. A palavra tumor corresponde ao aumento de volume observado numa parte do corpo. Quando o tumor se dá por crescimento do número de células, ele é chamado neoplasia – que pode ser benigna ou maligna. Ao contrário do câncer, que é neoplasia maligna, as neoplasias benignas têm seu crescimento de forma organizada, em geral lento, e apresenta limites bem nítidos. Elas não invadem os tecidos vizinhos ou desenvolvem metástases.

A maioria das lesões de pele são benignas, porém existem sinais de alerta sugerem câncer de pele: manchas que coçam, ardem, escamam ou sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; feridas que não cicatrizam em até 4 semanas; mudança na textura da pele ou dor.

Caso algum dos sinais acima esteja presente, a lesão deverá ser avaliada por um médico, confirmando-se a suspeita, a mesma será retirada por cirurgia e examinada ao microscópio. Somente este exame será capaz de confirmar ou não o câncer de pele.

Sim, o câncer de pele pode recorrer se todas as células não tiverem sido removidas ou poderá surgir um novo câncer na mesma área do corpo inclusive próximo à cicatriz. O câncer de pele recorre mais frequentemente nas áreas onde sua ressecção é mais difícil como couro cabeludo, nariz e orelha. As recorrências acontecem principalmente nos 2 primeiros anos. Por esta razão, o seguimento é necessário por 5 anos, principalmente nas pessoas de alto risco. A maior parte do dano solar à pele é irreversível. Há maior risco de um novo câncer de pele se desenvolver nas áreas de pele mais expostas ao sol. Em 10% dos pacientes, encontra-se mais de um câncer de pele.

Sim, toda cirurgia que necessita de cortes deixará uma cicatriz. Cada paciente comporta-se diferentemente de outro, em relação à evolução das cicatrizes, podendo, mesmo, em certos casos, tornar-se praticamente invisível o seu vestígio e em outros a cicatriz ficar muito aparente ou mesmo alterada. Na maioria dos casos, uma sutura simples é suficiente para fechar a ferida operatória. Se o câncer for de grandes proporções, então será necessária uma cirurgia reparadora para se obter um resultado mais satisfatório Em grandes feridas operatórias, retalhos de pele ou enxertos podem ser necessários. As modernas técnicas cirúrgicas nos tornaram capazes de produzir resultados esteticamente adequados.

São três os tipos mais frequentes. Eles se originam de diferentes células que compõem pele.

Carcinoma Basocelular: originado das células da camada basal, é o tipo de câncer de pele mais frequente (70% dos casos) e com menor potencial de malignidade. Atinge principamente pessoas de pele clara e está diretamente relacionado com a exposição solar acumulada ao longo da vida.

Carcinoma Espinocelular: segundo tipo mais comum de câncer de pele, é originado das células da camada espinhosa, tem crescimento mais rápido e pode enviar metástases à distância para gânglios linfáticos e outros órgãos. Também é conhecido como carcinoma epidermóide e ocorre de forma bem menos frequente que o basocelular.

Melanoma: originado das células que produzem o pigmento da pele (melanócitos), é o câncer de pele mais perigoso. Frequentemente envia metástases para outros órgãos que podem levar o paciente ao óbito, sendo de extrema importância o diagnóstico precoce para a sua cura.